O Japão é referência quando o assunto é culinária, mas nem só de sushi e sashimi essa gastronomia é conhecida e referência.

A carne de Wagyu vem ganhando maior popularidade e fama nos últimos anos, e não é à toa. Sua carne extremamente suculenta e sabor único fazem dessa iguaria um dos sabores mais desejados do mercado.

O que é carne de Wagyu?

Considerada uma das mais raras do mundo, o Kobe Beef, ou Carne de Wagyu como é popularmente conhecida, é um tipo de carne extremamente rara no Brasil e no mundo, e pode oferecer uma experiência única.

Entre os pratos mais desejados e renomados dos principais restaurantes, hoje é possível encontrar não apenas lagosta e caviar, mas também a carne de Wagyu.

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Por isso, separamos 5 segredos sobre esta carne para você que está pensando em adquirir essa iguaria. Confira!

Sabor inigualável

A carne da raça Wagyu é considerada uma das mais, se não a mais, saborosa do mundo. 

Originária do Japão, a espécie costuma ter uma forma de criação e um tratamento muito diferente e especial. Alguns criadores, por exemplo, costumam colocar música clássica para os animais durante o dia, já que o estilo musical possui efeitos calmantes cientificamente comprovados.

Além disso, ao longo de toda a vida do animal, é realizado um acompanhamento rigoroso por veterinários regulamentados, que garantem a qualidade de vida e, posteriormente, a qualidade da carne. 

Geralmente, a criação de Wagyu é mais humanizada, e preza muito pelo bem-estar do animal. Desde o pasto por onde ele realiza as caminhadas, até a alimentação, tudo é monitorado e acompanhado de perto, respeitando o ciclo de vida e garantindo uma boa vivência ao bichinho.

Marmoreio sinônimo de qualidade

O grau de marmoreio pode dizer muito sobre a qualidade da carne que você está adquirindo, isso porque, quanto maior o nível, melhor a carne será.

O marmoreio da carne de Wagyu se refere à gordura entremeada entre o músculo, e contribui muito para o sabor. Além disso, a carne marmorizada reflete a criação do animal e a depender do grau, pode custar ainda mais.

Os primeiros produtores japoneses definiram uma classificação que vai de 1 a 12 na marmorização, sendo 1 uma carne muito pouco marmorizada, e 12, o nível mais difícil de se alcançar, a carne com alto nível de marmoreio.

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Essa gordura entremeada na carne em nada tem a ver com as gorduras convencionais de outras raças, já que muitas pesquisas comprovaram que o marmoreio não apresenta qualquer tipo de risco à saúde do coração.

A carne wagyu tem gordura rica em ômega-3 e ômega-6 e seu marmoreio contém gorduras não-saturadas, conhecidas como “gorduras boas”, além de baixa concentração de gordura saturada.

Carne sempre fresca

Por se tratar de uma espécie com cultivo extremamente artesanal e também para manter a altíssima qualidade, a carne de wagyu tem um período de congelamento muito pequeno, precisando ser consumida pouco tempo depois do seu abate e corte.

O cuidado em garantir que a carne chegue o mais rápido possível na mesa do consumidor, garante que todo seu sabor chegue com integridade.

O congelamento recomendado é de no máximo 40 dias, e o descongelamento precisa ser devagar, desta forma, a interferência de sabor é mínima. 

Cuidado desde o nascimento

Criar a espécie wagyu, especialmente no Brasil, requer bastante investimento e cuidado. É preciso um alto investimento em genética, na compra de sêmen e embriões. 

Os cuidados com o animal começam ainda na vida intrauterina, com suplementação alimentar da vaca desde o 2º mês de prenhez, que ativa o potencial genético desejado de musculatura e marmoreio. Após o nascimento, os bezerros recebem um concentrado em cocho especial, separados da mãe, e as mamadas são controladas para evitar qualquer estresse, que pode ter impacto negativo no desenvolvimento.

Os animais dessa espécie também acabam tendo um ciclo de vida maior do que bois de outras raças. 

Não existe carne de segunda

Mesmo os cortes menos nobres, não podem ser considerados carne de segunda.

O acém de wagyu custa entre em média R$150 e R$200 o quilo. Os cortes mais baratos da raça costumam ser coxão mole e a costela, que chegam ao consumidor por valores em torno de R$50 a R$60 o quilo. 

Além disso, a carne é extremamente suculenta e saborosa independente do corte, oferecendo não só uma refeição saborosa, mas também uma experiência gastronômica completa.

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